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Carateca com mais de 50 anos de atividade projeta chegar ao 9º Dan em 10 anos

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Um dos atletas em atividade mais longeva em Feira de Santana é o professor Renato Pereira, que é 7º Dan em Jiu-Jítsu, 6º Dan em Judô e recentemente chegou ao 8º Dan no Karatê. Com mais de 50 anos de prática esportiva, ele que no passado foi um dos principais atletas de Vale Tudo no Norte/Nordeste brasileiro ainda encontra motivação para encarar novos desafios e o próximo é tentar chegar ao 9º Dan de Karatê daqui a 10 anos.

Renato Pereira é natural do distrito de Ipuaçu, mas ainda criança nos anos 50 deixou Feira de Santana com destino a São Paulo, onde começou a sua trajetória esportiva. A paixão por artes marciais iniciou ainda garoto, quando foi para São Paulo e lá começou a ter contato com atletas e a praticar Karatê, Judô, Jiu-Jítsu e por fim o Vale Tudo. Já jovem, na década de 60 regressou a Feira de Santana onde começou a treinar todas estas lutas na Associação Atlética Feirense, da qual posteriormente veio a se tornar dirigente. “Desde 1965 que estou aqui. Foram anos de muitas lutas, muitas conquistas, momentos inesquecíveis que vivi como atleta e instrutor com combates contra os principais lutadores do Brasil e também tive muitas oportunidades de lutar fora do Brasil”, lembra Renato Pereira.

Em meio às aulas e treinamentos para competições, ele ainda encontra tempo para treinar e buscar seus objetivos pessoais, como o 8º Dan de Karatê, obtido em julho do ano passado. “O professor é o grande ‘espelho’ para seus alunos. Foi sempre nessa situação que me pautei para seguir lutando na busca pelos meus objetivos e a ânsia de aprender porque nunca sabemos tudo, tem sempre algo novo a ser aprendido”, ressalta o professor. “O 8º Dan é uma graduação importante, pois foram poucas que obtiveram este grau na Bahia. É realmente um feito notável e que serve para buscar outros objetivos na vida”, complementou

Aos 74 anos, Renato Pereira acredita que seu maior desafio é chegar ao 9º Dan. “Terei que ultrapassar barreiras como a idade, o físico porque o corpo já não é mais o mesmo, mas quem têm objetivos, tem que acreditar, persistir mesmo que seja algo que muitos não acreditem mais. Porém, eu tenho que acreditar em mim mesmo pois do contrário quem vai acreditar?. A vida tem que ser vivida”, observa. 

Foto – Cristiano Alves

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