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Nem tudo o que reluz é ouro

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DA FORMA – Como se encontram muitos clubes no futebol brasileiro, as suas estruturas podem ser comparadas ao cavalo de Tróia: bonitos por fora e ocos por dentro. Muitos que ainda têm nome conseguem atrair jogadores e técnicos em busca de know-how e status, mas isso só não basta, pois de nada adianta trazer técnicos e jogadores emergentes, sem contar com suporte necessário para que eles possam fazer seus trabalhos e quem sabe assim consolidarem as suas carreiras com resultados expressivos para as agremiações.
RECENTEMENTE – Rogério Ceni literalmente quebrou a cara quando decidiu trocar o Fortaleza pelo Cruzeiro, depois de ter conquistado a Série B, a Copa Nordeste e o título estadual com o time cearense. O técnico tinha mantido a estrutura e vinha fazendo uma campanha razoável no Brasileiro quando pintou a chance de ir para um time maior e ele foi, mas lá a situação foi diferente: muitos problemas dentro e fora de campo, num trabalho que ele não tinha participado do planejamento e a consequência disso foram péssimos resultados e a saída da Toca da Raposa.
AO MENOS – Os cearenses foram benevolentes com ele, como o pai que aceitou o filho pródigo depois dele ter gastado a sua herança, e o trouxeram de novo. Acredito que o Ceni possa ter aprendido a lição e pelo menos aguarde um pouco mais antes de planejar qualquer novo trabalho, mesmo porque ele ainda tem muito a crescer para pensar em escaladas mais ousadas na carreira de técnico.
UMA SITUAÇÃO – Bem parecida está acontecendo com o treinador Tiago Nunes que estava no Athlético/PR: conquistou a Sul-Americana e a Copa do Brasil e antes mesmo de terminar a temporada já anunciou que não seguirá no clube paranaense em 2020. Estava tudo bem até a notícia do seu acerto com o Corinthians ser vazada no começo da semana, que rendeu a saída sumária do Furacão, ou seja, os dirigentes nem esperaram o ano terminar e ainda detonaram críticas acerca da atitude do treinador.
COMO NÃO FICO EM CIMA DO MURO – Entendo que o técnico deu um tiro no escuro e pode se machucar com os estilhaços das balas porque mesmo com todo o nome que tem, o Corinthians passa por um momento financeiro delicado, muitas mudanças administrativas e mesmo tendo um orçamento milionário é uma grande incógnita para o próximo ano. A vida é feita de escolhas, mas só o tempo é que vai comprovar se o treinador está certo em deixar o clube agora.
E A SAÍDA – Que poderia até ser numa boa aconteceu de uma forma pouco amigável, pois pelo menos ele poderia encerrar o ano e depois pensar no futuro. Tomara que o técnico esteja certo na escolha que está fazendo, mas repito, da forma que as coisas estão no Corinthians, talvez fosse melhor aguardar um pouco mais até porque muitas vezes temos que dar um passo atrás e 10 para frente para que mais adiante não se tenha uma terrível queda

Até a próxima !!!!

Por Cristiano Alves

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