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Marta evita falar em aposentadoria, após eliminação nas Olimpíadas

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O Brasil perdeu nos pênaltis para o Canadá, nesta sexta-feira (30), em Miyagi, após empate sem gols na prorrogação, pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Após a eliminação, a atacante Marta, de 35 anos, foi questionada pela repórter Lizandra Trindade, da TV Globo e do SporTV, sobre seu futuro na seleção brasileira. Porém, a camisa 10 evitou falar se esta seria sua última Olimpíada. “Não sei, não posso te dar essa resposta agora, estou com a cabeça a mil, vou deixar essa resposta para depois. Não dá para dizer no momento, estou muito emocionada. Peço para as pessoas não apontarem o dedo para ninguém, se tiver que apontar para alguém apontem para mim, já estou acostumada”, declarou.

Marta se disse orgulhosa com a seleção brasileira. Para ela, a equipe foi melhor do que o Canadá na partida. “Sim, pela qualidade da equipe. Tem dias que as coisas não funcionam. Senti que começamos muito bem no jogo, tivemos possibilidade de abrir o placar. Faltou um pouco de paciência no terço final do campo. Aconteceram algumas situações que poderíamos ter aproveitado melhor, principalmente na prorrogação, porque elas estavam mais cansadas do que a gente. Mas é coisa do futebol. Nem sempre o melhor ganha”, disse.

Esta foi a quinta Olimpíada disputada por Marta. No currículo, ela tem as conquistas da medalha de prata nas edições de Atenas 2004 e Pequim 2008, junto com a baiana Formiga, que disputou simplesmente todos os sete torneios olímpicos desde a estreia da modalidade nos Jogos em 1996. Atacante pediu que o futebol feminino brasileiro continue recebem apoio para o seu desenvolvimento. “Agora é pensar no futuro, continuar apoiando nossas meninas, a modalidade, porque o futebol feminino não acaba aqui. Continua, e espero que as pessoas tenham essa consciência e não saiam apontando o dedo para ninguém. Aqui não tem culpado, o que faltou ou deixou de fazer. O que faltou foi a bola entrar. Estou muito orgulhosa da equipe, de tudo o que a gente viveu. Me dirigi diretamente à Formiga, que eu gostaria de viver mais uma vez a emoção de lutar pela medalha com ela. Mas agradeço demais por tudo que ela fez pela nossa seleção, uma vida dedicada a esse esporte. Espero que todos possam enxergar da mesma maneira. Uma pessoa que tanto vem ajudando a modalidade, inspiração para todas as meninas que temos na seleção, que poderia ter tido um final um pouquinho mais feliz”, finalizou.

Fonte – BN

Sam Robles / CBF

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