Um convite muito especial fez com que o experiente meio-campista Nildo Petrolina viesse a encarar o desafio de jogar no Fluminense de Feira na 2ª divisão do Campeonato Baiano. Mesmo tendo uma carreira de sucesso no futebol português, Nildo teve principio de depressão chegou a parar de jogar, mas um amigo em especial, o diretor de futebol do Fluminense Rodrigo Góis o motivou e depois de fazer um belo Campeonato Baiano pela Juazeirense, o experiente atleta chega ao Touro e garante: “tenho ainda muito gás”.
Nildo antes de ser jogador profissional chegou a trabalhar como frentista em um posto de combustíveis começou a carreira um pouco mais tarde, em relação a outros atletas: 22 anos, em 2008 em sua cidade natal, Petrolina. Um ano depois foi para o Salgueiro e lá se firmou, de onde saiu para Portugal por 12 anos. Em terras portuguesas, Nildo Petrolina jogou pelo Trofense, Beira-Mar, Arouca, Moreirense, Aves e Leixões. Na Arábia Saudita, vestiu a camisa do Al Taawon. E ainda jogou na Hungria pelo Videoton.
Depois da última passagem pelo Leixões, Nildo resolveu voltar ao Brasil e parar de jogar futebol. “Saí de lá da Europa convicto da aposentadoria porque achava que já tinha chegado a hora e fiquei parado sem jogar futebol, na minha cidade cuidando de outras coisas. Foi aí que tive um principio de depressão e o futebol me salvou”, declarou o jogador.
O convite para o retorno ao futebol veio através do “anjo da guarda” Rodrigo Góis, na época diretor de futebol da Juazeirense. “Ele (Rodrigo) se tornou um grande amigo meu e me levou de volta a fazer o que eu mais amo na vida: jogar futebol. Achava que não daria mais porque fiquei muito tempo fora, o sistema de jogo dos técnicos aqui é diferente e isso poderia complicar, mas quando a gente ama o que faz, supera as dificuldades. Foi assim, que me adaptei, fiz uma boa competição e depois ainda joguei pelo Petrolina”, lembra.
Este ano de volta a Juazeirense, o veterano foi um dos destaques do Cancão de Fogo e inclusive está concorrendo como o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Baiano, uma posição que não é a sua de origem. “Não sou muito de ficar falando sobre mim mesmo, mas dentro de campo, onde o treinador precisar eu jogo. Fazer a lateral foi uma questão de necessidade e graças a Deus foi melhor do que eu esperava. Tanto que fui indicado a concorrer como melhor lateral-esquerdo do Baiano”, afirmou.
FLUMINENSE DE FEIRA
Agora as atenções de Nildo se voltam para a 2ª divisão do Campeonato Baiano, onde a convite do amigo Rodrigo Góis, vai jogar no Fluminense de Feira. “O que motiva o jogador de futebol são os desafios. Quando o Rodrigo me falou da ligação dele com o clube, da grandeza, da torcida e o que o Fluminense representa para o futebol baiano, topei na hora jogar aí. Estou feliz, motivado e espero ajudar o Fluminense a voltar ao lugar de onde não deveria ter saído”, comentou.
Aonde Nildo vai jogar no time de Givanildo Sales, ele ainda não sabe. Porém o veterano afirma que ainda tem “muita lenha pra queimar”. “Eu quero jogar, fazer o que amo e quem sabe, ajudar aí o Fluminense a voltar a elite e dar esta grande alegria ao torcedor feirense”, declarou Nildo Petrolina.
Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento
Foto – Divulgação