Publicidade
Publicidade

Punição gera demissão e troca de farpas entre ex-funcionário e presidente do Fluminense

Compartilhe este Post

A punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Bahiana de Futebol ao Fluminense de Feira – que perdeu seis pontos e foi eliminado no Campeonato Baiano Sub-15 e Sub-17 – custou a demissão do gerente administrativo do clube, Valdir Oliveira. O presidente Ícaro Ivinn o acusou de negligência ao mandar contratos de atletas pendentes para a FBF e por sua vez o agora ex-funcionário se defendeu das acusações e ainda classificou a atual gestão do tricolor feirense como incompetente e amadora.   

Valdir Oliveira estava atuando no Fluminense há mais de 20 anos, sendo deste período pelo menos 15 anos foram á parte administrativa, onde cuidava dos contratos de atletas desde a sua confecção até os trâmites burocráticos de registro e envio dos vínculos para a Federação Bahiana de Futebol (FBF) e Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele sempre desenvolveu a função, independente de quem estivesse na presidência do clube e com a atual gestão não foi diferente, mas punição imposta pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJD) ao Fluminense pela escalação irregular de atletas na 1ª rodada do Campeonato Baiano Sun-15 e Sub-17 foi o estopim para a sua demissão e ele ainda foi acusado pelo presidente executivo do Touro do Sertão, Ícaro Ivinn, de boicote à atual administração.

O clube perdeu 6 pontos foi eliminado nas duas competições, mas ainda cabe recurso, com direito a reversão da pena já estabelecida pelo TJD-BA. Valdir Oliveira se defendeu das acusações e taxou os atuais dirigentes do Touro do Sertão como sendo incompetentes. “Nunca que cometeria uma barbaridade dessas! Tenho um nome a zelar, sou profissional e nunca fui atrelado a corrente política nenhuma, como fui acusado pelo presidente. A verdade é que eles são incompetentes: passaram 10 dias fazendo ‘peneiras’, selecionaram atletas e na hora de formalizar os contratos, só tinham as assinaturas dos atletas, quando além disso deveria ter a assinatura dos pais ou responsáveis”, declarou.

O ex-funcionário disse que lhe foram mandados 43 contratos para serem remetidos à FBF e a CBF para a regularização dos atletas. “Quando vi que faltavam as assinaturas dos pais, ainda alertei para que se providenciasse isso porque se corria o risco de rejeição dos documentos e a ilegalidade aconteceria porque os atletas não seriam registrados no BID e por conta disso não teriam condições de jogo. Não fizeram nada, eu então procurei o presidente”, informou Valdir Oliveira.

AVISO

Diante da pendência, Valdir Oliveira foi comunicado pela FBF da situação e procurou o presidente Ícaro Ivinn. “O pessoal da FBF tentou, eu tentei mas ninguém conseguia falar com ele e quando consegui ainda sugeri que não mandasse o time para campo, ele disse que iria adotar as providências, mas tal foi a minha surpresa, o time viajou, jogou e agora teve esse problema. Não foi falta de aviso”, disse Valdir.

Com a punição, Valdir Oliveira foi demitido sob a acusação de boicotar a atual administração do Fluminense. “O presidente me acusou disso, eu por minha vez disse que ele é mentiroso porque nunca tive problemas com ninguém. Fiz isso porque fui humilhado e não admito, pois fiz meu trabalho de forma profissional, mas infelizmente o trabalho que eles estão fazendo no clube é amador”, afirmou.  

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Fotos – Folha do Estado e Acorda Cidade

Publicidade

Posts Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *