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COB anuncia orçamento recorde e projeta 22 modalidades com potencial para finais olímpicas

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O orçamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para 2020, ano olímpico, foi aprovado por unanimidade em assembleia na tarde desta terça-feira (10/12), após apresentação de números e projeções pelo diretor de esportes, Jorge Bichara, e o presidente Paulo Wanderley. Serão R$ 322,398 milhões, o maior valor até hoje, com R$312,934 milhões provenientes de loteria, R$ 5,714 milhões de recursos próprios e de R$ 3,750 milhões da Solidariedade Olímpica Internacional (SOI). O aumento na quantidade de recursos ano a ano é natural. O que é mais digno de nota é o percentual destinado à atividade fim, o esporte: 84% dos mais de R$ 312 milhões vindos da Lei Agnelo Piva (Loterias), correspondendo a R$ 267 milhões, com 16% ficando para o restante da engrenagem. Um investimento concentrado na preparação final para os Jogos de Tóquio e considerado crucial para que os objetivos do COB sejam alcançados. Durante a apresentação, Bichara chegou a dizer que o Brasil tem potencial para superar as 19 medalhas do Rio 2016. Além disso, essas 19 medalhas foram conquistadas em 12 modalidades, outro número na mira. Depois, em entrevista, foi mais conservador, mas revelou que acredita que 22 modalidades podem lutar para chegar à fase final da competição.

“Os Jogos Olímpicos reúnem os maiores talentos do mundo. Acreditamos que podemos fazer um número bom de medalhas, mas não quero falar ainda em superação de marcas anteriores. Em relação às modalidades, a meta é ter medalhas em um número acima de dez. Trabalhamos com 22 modalidades com potencial de chegar à fase final das disputas, de disputar”, afirmou Bichara.

A aprovação do orçamento e os números positivos são uma boa notícia para a entidade, após uma semana conturbada devido ao início de uma investigação do Ministério Público Federal sobre denúncias de fraude em licitações do COB. O dirigentes lembraram que a previsão de repasses das Loterias em 2020 é de R$ 275 milhões. Os R$ 27 milhões restantes para somar R$ 312 milhões são fruto da gestão e economia de recursos recebidos nos outros três anos do ciclo.

“Foi o maior valor de todos os tempos graças a um de nossos pilares: austeridade. Essa economia foi feita para termos recursos para esse momento final da preparação para Tóquio”, declarou o presidente do COB, Paulo Wanderley.

Informações Globo Esporte

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