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Futebol Paulista pode voltar ter seis clubes na Série B em 2023

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Com os acessos de Mirassol (inédito) e do Botafogo (que tinha caído em 2020) para o Campeonato Brasileiro da Série B, confirmados no domingo na rodada final do Quadrangular da Série C, o futebol de São Paulo pode voltar a seis clubes dentro da competição em 2023. Só resta saber se nenhum dos quatro atuais participantes vai ser rebaixado ao final desta temporada. A última vez que a Federação Paulista de Futebol (FPF) teve seis clubes na Série B foi em 2010, portanto, há 12 anos.

Dois clubes ainda correm risco de queda na Série B, onde faltam mais sete rodadas. Um deles é o Guarani, em 16.º lugar, com 35 pontos, portanto, uma posição acima da zona de rebaixamento. O CSA tem 32 pontos, em 17.º, acima de Brusque e Operário-PR, ambos com 31, e Náutico, lanterna com 27 pontos.




Depois de ficar 23 rodadas na zona de degola, o Guarani se recuperou nas últimas rodadas, porém, ainda segue ameaçado e lutando para não cair. O seu próximo jogo será, coincidentemente, com o próprio CSA e no estádio Rei Pelé, em Maceió (AL), na sexta-feira (30). Típico jogo chamado de ‘seis pontos’. A diretoria já trocou de comando duas vezes. Começou com Daniel Paulista, agora no CRB, depois tentou com Marcelo Chamusca e, por fim, melhorou com Mozart Santos, ex-CSA.

Depois de brilhar na elite nacional nos anos de 1990, o Guarani teve altos e baixos. Em 2016 o Guarani foi vice-campeão da Série C, perdendo o título para o Boa Esporte-MG, e voltou à Série B. Desde então faz campanhas apenas regulares.


Outro clube ameaçado é o Novorizontino, 14.º colocado, com 36 pontos. O time já esteve em melhores posições na competição, mas sofreu com altos e baixos e, na reta final, aparece ainda correndo riscos. O seu próximo jogo será contra a Tombense, na quinta-feira, na cidade de Muriaé (MG). A irregularidade pode ser medida no comando técnico, que começou com Allan Aal, agora no Vila Nova-GO, depois Rafael Guanaes e agora está com Mazola Júnior, ex-Ituano.

Clube-empresa da cidade de Novo Horizonte, na região oeste de São Paulo, foi fundando em 2010 e colecionou muitos acessos, tanto estaduais como nacionais. Atrás de um calendário anual, disputou a Série D em 2018, quando terminou em terceiro lugar e subiu para a Série C. No ano passado foi terceiro colocado da Série C e chegou, pela primeira vez, à Série B. Agora tenta se firmar.

Por outro lado, a Ponte Preta se encontra praticamente assegurada na Série B de 2023, com 43 pontos, em sétimo lugar. Uma posição inesperada pra quem sofreu até a parte final do primeiro turno para fugir da rabeira da tabela. Na verdade levou um novo susto, porque no começo do ano foi rebaixada para a Série A2 Paulista, junto com o Novorizontino.



Na quarta-feira, o time campineiro e recebe o líder Cruzeiro, com 68 pontos, já com o acesso garantido à elite. A Ponte Preta caiu para a Série B em 2017, quando disputou o Brasileirão pela última vez.


Com 44 pontos, em sexto lugar, o Ituano também só espera a matemática confirmar sua permanência na Série B. E ainda pode sonhar com a vaga para a Série A, porque está a quatro pontos do Vasco, com 48 pontos, e abrindo o Z-4 – zona de acesso. Mas teve alguns momentos de instabilidade, que resultou na saída do técnico Mazola Júnior e pela ascensão do auxiliar Carlos Pimentel.

O clube-empresa vem numa crescente. Subiu da Série D em 2019, quando foi terceiro colocado, e no ano seguinte, em 2020, foi campeão da Série C e chegou à Série B.


A partir de 2006, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adotou o formato com 20 clubes na Série B. O futebol de São Paulo teve seis participantes naquela temporada, mas atingiu seu auge em 2007, com oito clubes. No ano seguinte contou com sete clubes, inclusive, com a presença do Corinthians. O Palmeiras tinha participado da edição de 2003.

Em 2009, São Paulo contou com cinco clubes e em 2010 seis clubes, mesmo número que pode reunir na próxima temporada.

2003 – 24 clubes – 6 paulistas (Palmeiras, Marília, Paulista, Portuguesa, Mogi Mirim e União São João)

2004 – 22 clubes – 06 Paulistas (Ituano, Marília, Paulista, Portuguesa, Santo André e Mogi Mirim)

2005 – 22 clubes – 07 Paulistas (Portuguesa, Marília, Santo André, Guarani, Ituano, Paulista e União Barbarense)

A partir de 2006 a competição passou a ter 20 clubes e está até hoje.

2006 – 6 paulistas (Paulista, Santo André, Marília, Ituano, Portuguesa e Guarani)

2007 – 8 paulistas (Portuguesa, Marília, São Caetano, Ponte Preta, Barueri, Santo André, Paulista e Ituano)

2008 – 7 paulistas (Corinthians, Santo André, Barueri, Ponte Preta, Bragantino, São Caetano e Marília)

2009 – 5 paulistas (Guarani, Portuguesa, São Caetano, Bragantino e Ponte Preta)

2010 – 6 paulistas (Portuguesa, Bragantino, São Caetano, Ponte Preta, Guaratinguetá  e Santo André) Fonte: FI /Foto: divulgação

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