JÁ SE TORNOU NORMAL – A falta de sequência nos “projetos” esportivos que vemos por aí, pois não se tem um planejamento a médio e longo prazo que se permita prospectar situações que perdurem por um longo tempo, ou seja, se um time for campeão em uma competição e no outro ano cair, para muita gente é normal, mas na verdade é algo absurdo e que revela a falta de visão de 90% ou mais dos dirigentes esportivos.
SE MONTAM – Estruturas para atender a um determinado momento, ou melhor, uma determinada competição. Se der certo, deu, se não der não deu. Só que muitas vezes a coisa é tão acertada, as conquistas acontecem e ao invés de ocorrer o crescimento, vem a involução chegando ao ponto da mediocridade.
EXEMPLOS – Aqui próximos de nós existem aos montes. E nessas minhas andanças já vi até um dirigente torcendo contra seu próprio time. Na ocasião, o time tava muito bem, ganhando tudo e quando as pessoas vinham parabenizar pela campanha, esse cartola dizia “estou preocupado porque se o time vai mais longe não tenho como manter a estrutura”. Sabe porque ele disse isso? Porque ele atirou no que viu e acertou o que não viu.
SE PREVALECE A LÓGICA – Só vai ter outras perspectivas aquelas equipes que mantiverem as suas estruturas e lutarem para melhorá-las. Nesse aspecto, não se pode deixar de olhar com otimismo o que está sendo feito pelo Bahia de Feira, que foi vice-campeão baiano esse ano, manteve uma base e está buscando se ajustar para 2020. Dá para acreditar que o time do professor Jodilton se mantenha nas paradas de sucesso.
EM COMPENSAÇÃO – O guerreiro Raimundo Queiroz, ao que parece “está pedindo penico” no Atlético de Alagoinhas, depois de voltar brilhantemente à elite baiana, ganhar vaga na Copa do Brasil e Série D. Agora era a hora de todos se unirem em prol de uma equipe forte com calendário definido inclusive com recursos, mas cadê o planejamento? É contraditória essa situação vivida pelo Carcará fora de campo. Lamentável!!!
MAS FICA A LIÇÃO – Para que os dirigentes pensem melhor as equipes, as pessoas repensem suas participações, seus limites porque na verdade hoje, existe muita gente que se vangloria do que fez no passado. Fez, fez, fez, mas e agora? As coisas mudaram, os tempos são outros e quem está no esporte precisa entender isso e buscar se atualizar e não apenas ficar deitado sobre os louros de um passado, que não volta mais. Planejar, estabelecer metas, prospectar são os caminhos para que se alcance o sucesso
Até a próxima
Por Cristiano Alves