O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira (29) no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.
A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local.
O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.
Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético. Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Só dava River. O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson.
O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu. River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. O River se lançou com tudo no ataque a partir das metade da etapa final e Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas. Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.
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