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Ednaldo deve concluir o mandato de Caboclo na CBF

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O ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) e atual vice-presidente da CBF, Edinaldo Rodrigues deve seguir no comando da entidade até março de 2023 por conta da decisão da Assembleia Geral que hoje optou pela suspensão do então presidente da entidade, Rogério Caboclo, após denúncias de assédio moral e sexual a uma funcionária da entidade

Em tese, ele poderia voltar ao poder em março de 2023, quando faltaria um mês para o fim de seu mandato. Mas há outras acusações contra ele sendo investigadas na Comissão de Ética da CBF, além de uma investigação do Ministério Público do Trabalho, contexto que torna praticamente impossível sua volta. Foi a primeira vez na história centenária da CBF que um presidente foi punido dessa maneira pela Assembleia Geral. Rogério Caboclo precisava de 7 dos 27 votos para se salvar e voltar ao cargo. Mas a votação terminou 27 a 0 contra ele.

Quando Caboclo foi afastado da presidência, o cargo foi assumido pelo vice-presidente Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, por ser o mais velho entre os vice-presidentes da entidade, mas a sua passagem foi curta. Dirigentes resolveram substituí-lo por Edinaldo Rodrigues, que deverá concluir o mandato  que dura até abril de 2023. O estatuto da CBF determina que eleições devem ser convocadas no período de um ano antes disso – ou seja, entre abril de 2022 e abril de 2023 será escolhido o próximo presidente da CBF.

CONVICÇÃO

Após o encerramento da Assembleia Geral, o presidente Edinaldo Rodrigues conversou com a imprensa e disse que os integrantes da Assembleia ficaram convictos de que houve assédio por parte do dirigente afastado. “As 27 federações estaduais tiveram acesso a todo o conteúdo do processo. Elas sempre puderam ter ciência do processo, quem tinha dúvida sobre como votar teve a convicção plena de que houve o crime de assédio. Federações e vice-presidentes estão juntos no combate veemente à discriminação e ao assédio. Qualquer tipo de violência tem que ser combatida, especialmente contra a mulher. A CBF neste momento, nesta decisão histórica, mostra que nesta casa isso não pode mais acontecer”, declarou.

Ednaldo acrescentou que o salário e os benefícios de Caboclo na CBF estão suspensos desde o segundo mês do afastamento e assim permanecerão enquanto durar a pena.

A punição desta quarta diz respeito somente à primeira denúncia. Entre os fatos narrados pela funcionária da CBF, estão constrangimentos sofridos em viagens e reuniões com o presidente e na presença de diretores da entidade.

Por Cristiano Alves com informações do Globo Esporte

 Foto: Martín Fernandez

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