Nem mesmo a vitória por 2 a 0 do Bahia sobre o Sampaio Corrêa, em noite marcada por um ataque ao ônibus do Tricolor chegada à Arena Fonte Nova, serviu para diminuir a chateação da torcida em relação ao trabalho do presidente Guilherme Bellintani. O gestor, como tem sido desde o final da temporada 2021 com o rebaixamento do clube para a Série B, foi alvo de protestos dos torcedores que foram ao estádio nesta noite. Após a partida, Guilherme Bellintani concedeu entrevista para comentar o ataque sofrido pela delegação tricolor e avaliar as críticas sobre o trabalho no clube. O gestor lembrou que esta não é a primeira vez que a delegação do Bahia sofre um atentado.
– É bom dizer que o que aconteceu hoje não foi a primeira vez exatamente que um fato como esse, numa região muito parecida, da Avenida Bonocô. No ano passado, nós também fomos vítimas de um atentado a bomba na mesma região. A diferença é que, dessa vez, a bomba atingiu o ônibus e feriu atletas. E, de uma próxima vez, essa bomba pode atingir o motorista, por exemplo, e o ônibus matar 40 pessoas. O que houve hoje foi um atentado, foi algo de extrema gravidade. Neste momento, todos nós poderíamos estar transtornados, em choque, pela morte de 40 pessoas dentro de um ônibus. Felizmente, isso não aconteceu. E o que eu estou falando aqui não é uma projeção exagerada. Isso podia ter acontecido. O que a gente encara o fato de hoje é como um atentado ao clube, à nossa história, nossos atletas e à nossa torcida, que não faz parte desse pensamento que foi motivado por bandidos, por pessoas que devem ser presas.
Fonte – Globo Esporte
Foto – Felipe Santana / EC Bahia / Divulgação