A Federação Bahiana de Futebol (FBF) protocolou hoje junto ao Tribunal de Justiça Desportiva, uma petição em resposta ao pedido formulado de maneira oficial pelo órgão à entidade no tange ao mandato de garantia impetrado pelo Jacobina, que buscar adiar o reinicio da competição marcado para a próxima quinta-feira (23).
Em entrevista recente, o advogado do Jacobina, Rafael Matos Sobrinho alegou a pandemia como sendo o principal empecilho para o retorno do Campeonato Baiano. “Basicamente, a gente tem um cenário nacional de calamidade pública. A gente tem decreto em todas as esferas, dentre eles, que nos impedem de realizar até mesmo o treinamento. A gente também entende que os casos de Covid-19 está em uma curva ascendente, principalmente no interior”, disse.
O profissional ainda teria acusado de imposição da FBF e revelou que o clube sofreu ameaças. “Houve uma comunicação procedida de ameaças. Todos os contratos do Jacobina foram encerrados em abril. Em maio não tínhamos mais um time de futebol”, completou.
RESPOSTA
Manfredo Lessa, em entrevista ao programa ESPERANDO A BOLA NA REDE, informou que a FBF foi intimada na última quinta-feira (16) e a entidade já estava com tudo pronto para apresentar ao Tribunal de Justiça Desportiva, referente ao recomeço do Campeonato Baiano. “Temos todos os documentos de autorização, os protocolos de saúde necessários para se recomeçar a competição. Diga-se de passagem, que esta situação foi construída ao longo deste tempo que as atividades ficaram paradas, nada foi feito de forma irresponsável, de maneira abrupta, de forma que estamos tranquilos em relação a isso”, afirmou.
O dirigente se disse surpreso com a atitude do Jacobina que no dia do Conselho Técnico teria comungado da ideia dos demais clubes de retornar a competição. “O retorno já vinha sendo ‘costurado’ a pelo menos dois meses com o presidente Ricardo Lima conversando com todos e buscando o respaldo legal dos órgãos competentes tanto dos municípios, quanto da Secretaria Estadual de Saúde. É uma situação complicada, porém as agremiações e a própria FBF têm consciência de que a competição deve ser encerrada em campo porque se isso não acontecer estaria se quebrando os estatutos da FBF e da CBF também sem falar no Estatuto do Torcedor e no Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Não há nenhum tipo de imposição”, argumentou Manfredo Lessa.
O vice-presidente da FBF foi além exemplificando uma série de competições não só no Brasil, mas em diversos países da Europa que já estão retornando. “É uma realidade isso. As dificuldades existem, mas tem que se buscar as soluções. Se o problema é mando de campo, o Doce Mel mesmo não poderá jogar em Ipiaú. A partida do Jacobina está programada para a Arena Cajueiro, ou seja, é uma situação difícil mas é importante e necessário se fazer um esforço para que tudo seja feito dentro da legalidade”, declarou Manfredo Lessa.
POSSIBILIDADE
Manfredo Lessa ressaltou que se o Jacobina não comparecer ao jogo contra o Doce Mel ficará passível e punições. “É bom deixar claro que o W.O tem uma consequência direta. Qual é? De acordo com o regulamento será computada uma derrota de 3 x 0. Essa é uma consequência direta e posterior a isso, o Tribunal julgará a situação ficando o clube passível de receber punições como multas e a até mesmo a exclusão de competições oficiais”, observou. “A não conclusão do Campeonato Baiano pode implicar em infrações graves e travar o processo inclusive da realização da 2ª divisão estadual. Estamos tranquilos com relação à nossa justificativa e confiantes de que tudo vai dar certo e a competição concluída como tem que ser”, complementou.
Por Cristiano Alves
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