Nesta semana, fontes indicaram a alta probabilidade do Jacuipense mandar os seus jogos pelo Campeonato Baiano de 2026 no Estádio Metropolitano de Pituaçu, em Salvador. Jogar como mandante em Pituaçu não é novidade para o Leão do Sisal. A equipe já mandou jogos de Série D, Baianão e até Copa do Brasil no estádio. Mas o torcedor de Riachão do Jacuípe sente falta de ter a equipe grená no Estádio Eliel Martins, a Arena Valfredão.
Sobre isso, o Diplomatas News conversou com o presidente do conselho deliberativo do Jacuipense, Felipe Sales, que explanou algumas situações que impedem jogos no Eliel Martins.
“Essa é uma das grandes tormentas aqui hoje. Eu fico dos dois lados, do lado da gestão municipal, na condição de vice-prefeito, e do outro lado também na condição de diretor do clube. Então é uma luta ‘danada’, pois tem coisas que a gente não consegue ultrapassar, atropelar. A obra do estado da Arena Valfredão teve um atraso significativo por conta de um bloqueio das emendas parlamentares pelo ministro Flavio Dino. A emenda daqui de gestão já foi desbloqueada, só que a obra de fato ficou paralisada há muito tempo e a gente teve dificuldade de avançá-la”.
Também vice-prefeito de Riachão do Jacuípe, Sales entende a importância de fazer o clube atuar no estádio municipal, mas o estádio ainda se encontra em obras estruturais. Banheiros, acessos, cabines, vestiários, gramado, postos de apoio e diversos outros detalhes ainda precisam ser finalizados.
Até outubro, de acordo com o diretor, não havia ocorrido alguns repasses para a empresa responsável pelas reformas. “A gente tem noção, a empresa responsável está trabalhando já tem um tempo. Mesmo com o dinheiro em conta já liberado, por conta da própria burocracia da Caixa Econômica Federal. Então, a gente torce para que essa obra seja concluída, a tempo de jogar em Riachão, mas eu acho que hoje, num cenário mais realista, é difícil a gente iniciar jogando em Riachão”, completou Sales.
O Jacuipense começa o Campeonato Baiano no dia 11 de janeiro, contra o Porto, fora de casa.

