Depois que o protocolo do futebol baiano for elaborado e aprovado, os dirigentes e clubes serão convocados pela Federação Bahiana de Futebol para decidir o que será feito em relação a temporada 2020 do futebol estadual, que tinha em curso o Campeonato Baiano da 1ª divisão, mas que foi paralisado por conta da pandemia do Covid-19. De acordo com o presidente do Bahia de Feira, Jodilton Souza, contatos estão acontecendo para que sejam formuladas propostas a serem apresentadas no conselho arbitral.
Quando aconteceu a paralisação do Campeonato Baiano, ainda faltavam duas rodadas para fechar a fase classificatória, que definiria o clube rebaixado, além dos classificados para a fase semifinal e os que estariam consequentemente habilitados a participarem de competições nacionais em 2021 como a Copa do Brasil, Série D e Copa do Nordeste. A situação está indefinida em compasse de espera de uma resolução.
Com a elaboração e a aprovação do protocolo, as equipes poderiam recomeçar os treinamentos ainda no mês de maio para que a bola role em junho se assim for o entendimento dos dirigentes. “Nesse momento todas as possibilidades estão sendo discutidas e dentro das discussões existe a situação das equipes retornarem aos trabalhos e no começo de junho a bola rolar para as duas rodadas finais da fase classificatória, as semifinais e finais. Além disso, existe a chance da competição ser anulada e por conta da situação atual, em 2021 ser levada em conta a classificação de 2019 para a definição de times que disputarão competições nacionais”, detalhou Jodilton Souza.
PONTO DE VISTA
Em qualquer uma das resoluções o Bahia de Feira não teria sua situação alterada: se for considerada a classificação de 2019, o Tremendão terá direito a vagas em competições nacionais por ter sido vice-campeão baiano e se for a classificação de 2020 acatada como critério de classificação, o time é o terceiro colocado e também seria beneficiado. “O que for definido em nada nos afeta porque a posição que conquistamos foi dentro de campo, de maneira que não há porque defender uma ou outra situação. O que ficar definido no arbitral, acataremos sem problema”, ponderou Jodilton Souza.
Para acontecer o arbitral é necessário que o protocolo seja elaborado e aprovado pelas autoridades competentes. “Somente a partir daí é que se pensará em soluções para estas questões. Por hora temos que trabalhar na elaboração do protocolo e nos empenhar para que ele seja aprovado”, afirmou Jodilton Souza.
Foto – Glauber Guerra/ Bahia Notícias