O torcedor poderá acompanhar a estreia do Fluminense no Campeonato Baiano da Série B diante do Jequié no próximo domingo (22) no Estádio Joia da Princesa. Um Termo de Ajustamento de Conduta entre o Município, o Corpo de Bombeiros e a direção do foi firmado e a praça esportiva poderá receber até 40% da sua capacidade de público nas partidas iniciais da competição. A falta de um projeto de pânico e incêndio gerou um impasse que o estádio recebesse público.
Até então, a praça esportiva possui somente laudos que liberam a sua utilização para partidas sem público, já que desde o ano passado foi alertada pelo Corpo de Bombeiros a necessidade da criação de Plano de Pânico e Incêndio, que até então não tinha ocorrido inicialmente por conta da pandemia e mais recentemente por conta da falta de dotação orçamentária. Com a definição do orçamento foram iniciados os trâmites para o lançamento da licitação para a escolha da empresa que vai elaborar o projeto para a posterior execução.
De acordo com o direto de esportes do Município, Emerson Brito, a ideia de se buscar o ajustamento veio por conta da lentidão no processo para a contratação de empresa por meio de licitação para se elaborar o projeto. Nessa situação os jogos só poderiam ser disputados em presença de torcedores, ou ainda o Fluminense poderia indicar outra praça para jogar com a presença de público. Para solucionar o impasse necessária a participação da iniciativa privada para a elaboração do projeto.
Emerson Brito disse que empresas particulares se propuseram a elaborar um projeto sem custo algum para que o processo tivesse celeridade. “Desde o final de 2020 já se tinha conhecimento da necessidade de um projeto de pânico e incêndio atualizado. Foi autorizada pelo prefeito a licitação no ano passado, mas por conta da pandemia e posteriormente o impasse relacionado à dotação orçamentária o processo não foi adiante”, explicou. “A situação agora é que a licitação para a elaboração do projeto está em fase conclusiva e o que buscamos junto ao Corpo de Bombeiros foi um ajuste, ou seja, foi elaborado um projeto para atender a uma capacidade de 40% do estádio. Já enviamos a documentação para a Federação Bahiana de Futebol e aguardamos agora a confirmação da liberação e desta forma, mesmo com limitações o Joia poderá receber público nos jogos da 2ª divisão”, complementou.
Mesmo com esta situação, o dirigente confirmou que a licitação para a empresa que vai elaborar o novo projeto de pânico e incêndio prossegue. “Os trâmites estão em ritmo acelerado e pelo que temos acompanhado em mais ou menos 45 dias tudo estará concretizado, enquanto isso não aconteceu nós mobilizamos forças para que o Fluminense não sofra maiores prejuízos, mesmo porque o clube tem um projeto de voltar a elite baiana e precisa muito do apoio do seu torcedor nos jogos”, argumentou.
A expectativa agora é que tudo seja confirmado e a Federação Bahiana de Futebol homologue por meio de publicação na tabela da competição, o Joia da Princesa como mando de campo do Fluminense na Série B. Já na próxima semana, a caminhada começa com o time estreando em casa diante do Jequié.
Por Cristiano Alves