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Diretor diz ser de todos a culpa pelo fracasso do Flu na Série B

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A eliminação do Fluminense, na 2ª divisão do Campeonato Baiano ainda está repercutindo nos meios esportivos. Responsável pelo Departamento de Futebol do Touro do Sertão, o diretor Rodrigo Gois não se eximiu de vir a público se pronunciar a cerca da situação: ele não fugiu da responsabilidade e foi claro ao afirmar que o fracasso foi por culpa de todos os envolvidos no projeto.

Ex-jogador do Fluminense, Góis já vinha fazendo um trabalho de relevância à frente do futebol da Juazeirense e teve por parte dos dirigentes, a confiança para trabalhar em conjunto na montagem de toda a estrutura, incluindo elenco e comissão técnica para a 2 divisão. Os resultados não aconteceram e o clube escreveu uma página triste na sua história por agora estar amargando o maior período ausente da elite baiana: 4 anos.

Rodrigo Góis lamentou o fato de o Fluminense ter sido eliminado e ficar mais um ano na Série B estadual. “Fizemos tudo aquilo que deveria ser feito em termos diretivos: demos todas as condições de trabalho, contratamos com critério e se analisarmos, no papel não tinha time melhor que o Fluminense não. No entanto, dentro de campo faltou atitude, a tomada de decisão por parte de alguns atletas que não abraçaram o projeto da forma que deveria ser”, enfatizou. “Não faltou trabalho, faltou eficiência dentro de campo, competência para concretizar as chances criadas e isso foi claro”, complementou.

O dirigente fez um retrospecto da atuação do Fluminense nos jogos. “A goleada contra o Leônico na largada não me enganou porque na sequência perdemos para o Jequié em uma partida marcada por erros individuais; tivemos duas vitórias sofríveis contra Juazeiro e Colo-Colo e quatro empates, onde pelo menos em dois, o time poderia ter saído com um triunfo. Contratamos jogadores conhecidos da torcida, de experiencia, um grupo de qualidade, mas que não teve maturidade para encarar a pressão”, analisou. “Teve atleta que no jogo contra o Galícia empalideceu por conta da cobrança do torcedor, outros que no domingo depois da partida em Jacobina sequer retornaram a Feira para a gente fazer um encerramento. Esse clube está 2ª divisão, mas tem história e muitos precisam respeitá-la, inclusive quem já passou pelo clube como dirigente, não deu certo e agora fica atacando de construtor de obras prontas”, completou.

Rodrigo Góis pediu desculpas à torcida pelo fracasso. “Todos são culpados: tivemos culpa porque por mais critérios que tivéssemos para contratar atletas e montar a estrutura, o resultado não veio. A torcida está triste, temos que entender e respeitar, porém o projeto Fluminense de Feira tem que estar em pauta e capitaneado pelo presidente Zé Chico porque hoje é único que pode tocar o clube. Agora sozinho, ele não pode e a cidade precisa entender isso e buscar apoiar e não deixa-lo sozinho. Só com a união de todos, o Fluminense voltará à elite baiana”, afirmou.

Por Cristiano Alves

Foto – Ascom/Fluminense de Feira

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