O empate diante do Atlético-GO, deixou o Bahia numa situação ruim no campeonato. Assim, o Tricolor ficou na 17° colocação com 29 pontos conquistados. Entretanto, após a igualdade o técnico Dado Cavalcanti valorizou o fim da sequência negativa de sete jogos sem perder.
“O ponto nos faz dar um passo á frente. Dizer que estou satisfeito com isso não seria a melhor colocação aqui agora. Creio que fizemos mais um bom jogo, acredito também que poderíamos ter vencido a partida. Por isso, é um duplo sentimento, bem ambíguo, porque a gente sabe que as coisas poderiam ter sido melhores. Poderíamos ter vencido a partida, fizemos por onde”.
Posteriormente, Dado Cavalcanti, quando questionado sobre a opção de manter Ramón no banco, o treinador ressaltou que foi por opção tática e não técnica.
“A condição do Ramon, inicialmente, aconteceu por uma troca tática. Eu tinha utilizado quatro homens de meio no jogo passado, Ronaldo, Daniel, Ramon e Ramírez. E fiz uma opção um pouquinho diferente, de usar três homens de meio. Dei preferência para Daniel e Ramírez e, por conta disso, o Ramon não permaneceu nos 11 iniciais – disse“.
Dessa forma, o técnico também respondeu ao ser perguntado o fato de Anderson Martins ter ficado no banco, o zagueiro que chegou para ser o homem da defesa do Bahia.
“O Anderson fez uma brilhante partida, certamente a melhor que fez no Bahia. Porém, Anderson é um jogador que joga muito mais pelo lado esquerdo. Juninho ficou de fora de um jogo. A grande diferença entre os dois, Juninho e Anderson… O Anderson é um construtor, um cara mais técnico, mais qualificado na construção. Isso me dá um retorno positivo. O Juninho é um jogador mais rápido, mais velocista. Então optei por liberar um pouquinho mais o Matheus Bahia por esse lado dando mais liberdade para ele. Sabia que os contra-ataques poderiam surgir pelo lado das costas do Matheus, como aconteceu. Então foi uma opção apenas estratégica em relação às trocas”.