O primeiro Ba-VI das finais do Campeonato Baiano terminou com boa vantagem Tricolor. O Bahia saiu com o triunfo por 2 a 0, na noite deste domingo (16), na Arena Fonte Nova. Gabriel Xavier abriu o placar ainda no início da partida e Erick Pulga ampliou no fim do primeiro tempo. O Esquadrão ainda teve um pênalti a seu favor na etapa final, mas Lucas Arcanjo pegou a cobrança de Lucho Rodríguez.

Com o resultado, o tricolor pode até perder o jogo de volta por um gol de diferença que ainda será campeão. Já o Leão precisa de pelo menos três gols de saldo para conquistar o título no tempo regular. Se o rubro-negro ganhar por dois gols de diferença, a definição do troféu estadual será nos pênaltis.
O duelo de volta está marcado para o próximo domingo (23), às 16h, no Barradão. Antes da partida decisiva, porém, os dois times têm compromisso pela Copa do Nordeste. O Bahia irá enfrentar o CSA na quarta-feira (19), às 19h, no Rei Pelé. Um pouco mais tarde, às 21h30, será a vez do Vitória receber o Sport em casa.
O jogo:
Os dois times foram escalados com mudanças. No lado tricolor, o atacante Ademir foi vetado devido a um desconforto muscular, e Cauly ficou com a vaga. Além disso, o zagueiro Gabriel Xavier e o lateral direito Santi Arias retornaram ao time, nos lugares de Luciano Juba e Gilberto, respectivamente.

Na equipe rubro-negra, o técnico Thiago Carpini optou por uma escalação com três zagueiros, com Edu, Neris e Lucas Halter. Já o ataque foi formado por Janderson e Fabri, enquanto Gustavo Mosquito começou no banco.
O clássico não demorou muito para ter o placar aberto. Ainda aos 6 minutos, Everton Ribeiro cobrou falta pela esquerda, Gabriel Xavier mandou uma bomba de cabeça e mandou para o fundo das redes: 1×0 para o Bahia. O anfitrião continuou pressionando e poderia ter ampliado logo na sequência, após apertar na saída de bola rubro-negra. Pulga ficou com a redonda, girou e acionou Jean Lucas. O camisa 6 bateu forte, só que para fora.
A resposta do Vitória veio imediatamente, aos 8 minutos. Fabri brigou com os marcadores dentro da área, e a bola sobrou para Willian Oliveira. O volante bateu, mas mandou por cima do gol. A partir daí, o rubro-negro equilibrou a posse de bola, mas não colocava o goleiro Marcos Felipe para trabalhar. O mesmo com o Bahia, que também não criava oportunidades claras de gols.

Na reta final da etapa, uma confusão: Neris ficou caído, reclamando de cabeçada de Everton Ribeiro, e os jogadores visitantes pediram expulsão do camisa 10 do Esquadrão. Nos acréscimos, quando parecia que o clássico iria para o intervalo com o placar magro, o Bahia voltou a mostrar seu poder. Arias lançou pela direita, Neris perdeu a disputa na corrida com Pulga e acabou desarmado. O atacante tricolor girou e bateu cruzado, na saída de Lucas Arcanjo, para fazer o 2×0 na Fonte Nova, aos 46 minutos.
Em desvantagem no marcador, o Vitória voltou para o segundo tempo com uma mudança: Gustavo Mosquito no lugar de Wellington Rato. Porém, ainda no primeiro minuto, Pulga foi derrubado por Neris e o árbitro assinalou o pênalti. Mas, o que tinha grandes chances de ser o terceiro gol azul, vermelho e branco acabou com um banho de água fria: Lucas Arcanjo pulou para a esquerda e defendeu a cobrança de Lucho Rodríguez.

O Leão teve boa oportunidade para descontar aos 13, em uma cobrança de falta de Jamerson, só que a bola foi direto para fora. Dois minutos depois, foi a vez do Esquadrão ter chance com falta. Everton Ribeiro cobrou, Cauly dominou girando e bateu, também para fora. O Bahia voltou a fazer pressão na reta final do duelo. Aos 43, Nestor recebeu livre, dentro da área, e bateu forte, mas Arcanjo impediu. Pouco depois, foi a vez de Erick subir livre dentro da área, mas a cabeçada foi para fora.
fonte- correio
fotos- Reprodução