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Lyon investiga transferências “fantasmas” de jogadores do Botafogo feitas por Textor

3 Min de leitura

O Lyon abriu uma investigação interna para apurar eventuais transferências “fantasmas” feitas por John Textor. A investigação é sobre jogadores que defenderam o Botafogo e nunca vestiram a camisa do clube francês. De acordo com o jornal “L’Equipe”, a nova diretoria do clube foi pega de surpresa ao verificar as transações que jamais aconteceram.

Os jogadores seriam Igor Jesus, Luiz Henrique, Jair Cunha e Savarino, que defenderam o Botafogo. Desses, apenas o último segue no clube carioca. A transferência de Almada, que jogou no Lyon no primeiro semestre após deixar o Alvinegro, também está sendo investigada, de acordo com a publicação.

Nas diferentes transações, o americano teria autorizado a compra dos direitos econômicos desses atletas, o que gerou uma “dívida” declarada de cerca de 120 milhões de euros ao Lyon.

Para “materializar” esse valor em caixa, ao menos parte dessas transferências teria passado pelo mecanismo de factoring em que o clube vende a expectativa de receita a uma empresa financeira, que antecipa o dinheiro imediatamente. Dessa forma, o Lyon seria responsável por pagar o valor com juros posteriormente.

No caso desse relatório, o valor antecipado chegou a perto de 100 milhões de euros. Ou seja, embora de fato tenha entrado dinheiro no caixa do Lyon, esses jogadores nunca vestiram a camisa do clube, e nem foram registrados pela Liga Francesa.

Ainda de acordo com o jornal francês, o Lyon afirma que seus relatórios financeiros do exercício 2024-2025 são “exaustivos” e que todas as transações realizadas pela Eagle Football Group estariam contabilizadas. Mas há dúvidas se esse “dinheiro antecipado” e os direitos sobre os jogadores realmente se convertem em ativos reais para o clube. Segundo a reportagem, pessoas próximas a Textor afirmam que parte desses fundos foi usada para resgatar o próprio Lyon.

Para esclarecer a situação, o clube nomeou um executivo encarregado de auditoria, Stephen Welch, para fazer uma revisão interna sobre oq ue é devido, por quem e se há necessidade de ressarcimento ou compensação entre as partes envolvidas.

Fonte:GE Foto:Divulgação

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