O primeiro profissional contratado pelo Fluminense foi gerente de futebol Erivaldo Domício (foto), que retorna ao clube, após dois anos. O dirigente já está trabalhando na organização da estrutura do Touro do Sertão e o primeiro grande desafio é fazer o levantamento das necessidades do CT Noide Cerqueira, que está em situação de abandono e foi interditado presidente José Francisco Pinto, o Zé Chico, para que seja feita a recuperação de forma imediata.
Domício esteve no Fluminense entre os anos de 2017 e 2019 onde gerenciou toda a parte de futebol e tem a confiança dos dirigentes para voltar ao clube com a missão de organizar a equipe, que vai buscar o retorno a elite baiana em 2022. “É bem diferente o momento que retorno porque o clube estava sob outra administração e nessa volta temos muitas coisas a resolver antes de começar as atividades de campo propriamente ditas. As condições em que encontramos o CT são opostas às que deixamos aqui em 2019 e agora temos muito trabalho para deixar tudo em ordem”, disse o profissional ao visitar na manhã de hoje o CT.
O Centro de Treinamentos Noide Cerqueira está abandonado e precisa de uma revitalização imediata para que possa abrigar os treinamentos e ser a concentração do time que no ano que vem tem a missão de voltar à elite do futebol baiano, já que pela terceira vez na sua história disputa a 2ª divisão estadual. Imagens divulgadas nos últimos dias mostram um triste quadro com uma série de avarias em aparelhos da academia do clube, nos alojamentos dos atletas, os equipamentos de entretenimento para os jogadores destruídos dentre outras situações. O mato toma conta da área da piscina que já não tem manutenção a algum tempo e os campos de treinamento estão em situação caótica, sem condições de realização de qualquer atividade. O quadro veio a piorar após o encerramento das atividades das divisões de base, quando o Touro do Sertão disputou o Campeonato Baiano nas categorias Sub-15 e Sub-17. Ao visitar o local no último final de semana o presidente Zé Chico tomou juntamente com o vice-presidente Gerinaldo Costa a decisão de interditar o local e buscar de imediato iniciar o processo de recuperação do espaço.
PLANEJAMENTO
Com a interdição do equipamento foi feito o levantamento da situação e de acordo com Erivaldo Domício, a recuperação será feita por etapas. “O campo de treinamento já vai passar pela recuperação e felizmente o engenheiro que fez o campo estará conosco neste trabalho. A roçagem e capinação também são necessárias e serão feitas no primeiro momento. Outro momento será a recuperação das estruturas. Incluindo a academia e a piscina e aí será divida na parte de alojamentos, concentração, rouparia e por fim a parte de pintura para que a gente possa dar aos atletas e a comissão técnica e demais profissionais, às condições necessárias para desenvolverem um trabalho de excelência”, afirmou.
O gerente explicou que o processo será feito dessa forma, até por conta da situação em que a nova diretoria encontrou o Fluminense de Feira. “Como eu disse, o momento é diferente daquele de 2017 e financeiramente a situação não está fácil. Daí a necessidade de se redobrar a atenção no planejamento e executá-lo de uma forma equilibrada. Não será fácil, mas estamos estimando que daqui a aproximadamente 100 dias, o equipamento apresente outro aspecto”, informou Erivaldo Domício.
Por Cristiano Alves
Com fotos informações de Miro Nascimento