A diretoria do Fluminense de Feira divulgou nesta terça-feira (12) a prestação de contas do primeiro semestre de 2020. A publicação foi feita no site oficial do clube e consta que foi gasto o mesmo valor que foi arrecadado, ou seja, as receitas e despesas foram iguais, R$ 523.738,42 (quinhentos e vinte e três mil, setecentos e trinta e oito reais e quarenta e dois centavos) entraram e saíram dos cofres do Touro do Sertão, entre janeiro e março.
De acordo com o balancete, o clube fechou o primeiro trimestre sem saldo, mas também sem dívidas. Apesar do presidente, Ewerton Carneiro, o Tom declarar que o Flu de Feira tem uma dívida de mais de 2 milhões de reais, sua gestão conseguiu equilibrar as contas e não gastar mais do que recebeu.
Os próximos meses serão uma incógnita na vida financeira do clube que não conta com a receita de jogos com paralisação do campeonato baiano (até o momento sem definição de retorno ou não), além de não ter calendário, por outro lado o clube liberou todos os atletas para conter as dívidas.
Os números revelam também que o Touro do Sertão arrecadou quase R$ 16 mil (dezesseis mil reais) em receitas de mensalidades de sócios, número aquém da imensa torcida que chega a ser maior na cidade do que a de outros clubes. O que evidencia que o clube precisa cada vez mais do apoio do seu torcedor.
Já as receitas com os jogos chegaram a render ao Fluminense, R$ 83.615,00 (oitenta e três mil, seiscentos e quinze reais), sendo que a despesa com o borderô foi maior, R$ 87.419,02 (oitenta e sete mil, quatrocentos e dezenove reais e dois centavos).
Entre as despesas, estão mais de R$ 73.320,00 (setenta e três, trezentos e vinte reais) com serviços de terceiros, aluguel de R$ 3.100,00 (três mil e cem reais), ajuda de custo no valor de R$ 27.450,36 (vinte e sete mil, quatrocentos e cinquenta e trinta e seis centavos) e uma gratificação de mil reais, todos não especificados.
Por Joaquim Neto | Foto: Reprodução/Instagram