O Real Madrid venceu por 1 a 0 o Alavés neste domingo, por LaLiga, e respirou após duas derrotas consecutivas, mas um jogador em especial não teve um dia feliz na cidade de Vitoria-Gasteiz, no País Basco. Asencio foi hostilizado antes e durante o jogo. O motivo é que o zagueiro é investigado por envolvimento com pornografia infantil.
Antes do jogo, a torcida do Alavés colou cartazes no entorno do Estádio Mendizorroza que diziam: “Real Madrid, defensor dos agressores” e “saia daqui”. A última mensagem é grifada em vermelho e colocada na diagonal sobre a imagem do jogador.
Quando a bola rolou, torcedores do Alavés cantaram: “Morra, Asencio”. Ele já havia escutado o mesmo em fevereiro, durante vitória por 1 a 0 sobre o Real Sociedad, também no País Basco, no Estádio Anoeta.
Aos 33 minutos do segundo tempo, o árbitro César Soto Grado ativou o protocolo antiódio e interrompeu a partida. Asencio disse a ele que poderia continuar o jogo sem problemas. Durante a interrupção, o Alavés exibiu a seguinte mensagem no telão:
“O Deportivo Alavés rejeita e condena qualquer forma de violência, seja ela racista ou xenófoba, no esporte. Torçam com paixão e respeito”.

Em setembro de 2023, Raul Asencio foi detido ao lado de Ferran Ruiz, Juan Rodríguez e Andrés García, todos companheiros de divisões de base do Real Madrid. Seus colegas foram acusados de filmarem relações sexuais com duas mulheres, uma delas de apenas 16 anos.
Embora não tenha sido acusado de ter participado da gravação, Asencio teve o nome incluído no inquérito por supostamente ter divulgado as imagens na internet. A investigação apurou que o vídeo foi compartilhado para cinco companheiros de Real Madrid e outras 32 pessoas.
Em fevereiro, a defesa de Asencio entrou com um pedido exclusão da investigação, mas o tribunal de Gran Canaria negou o recurso ao atleta.
Se for considerado culpado, Raúl Asencio pode pegar até cinco anos de prisão.
foto;fonte: GE