Nesta terça-feira (23/5) a polícia espanhola informou que sete pessoas foram presas por crime de ódio contra o jogador brasileiro Vinicius Jr., após o último ataque racista sofrido pelo atleta na partida entre Real Madrid e Valencia, no domingo (21/5). Entretanto, três desses torcedores detidos por insultos racistas foram liberados após prestarem depoimento. As informações são da emissora espanhola TVE.
Além dos insultos racistas, quatro pessoas foram presas por estarem envolvidas com o enforcamento de um boneco com a camiseta do atleta Vini Jr, em uma ponte de Madrid, em janeiro. O episódio, ocorrido em 26 de janeiro deste ano, é visto como o auge da violência sofrida por Vini Jr. por mostrar uma intenção de homicídio do grupo de ofensores. De acordo com a polícia, os criminosos têm 19, 21, 23 e 24 anos e, segundo imagens divulgadas pela corporação, todos são brancos.
Entenda o caso
Aos 24 minutos do segundo tempo da partida deste domingo (21/5) contra o Valencia, o atacante foi interrompido em uma jogada em direção ao gol, com a invasão de uma segunda bola em campo. Vini e outros torcedores do Real Madrid reclamaram da interrupção e os torcedores do Valencia não gostaram da reclamação. Responderam chamando Vini Jr de “macaco”.
O brasileiro denunciou os ataques e a partida continuou paralisada por oito minutos. Os torcedores foram advertidos duas vezes, pelo sistema de som do estádio, que anunciou a paralisação da partida devido ao mau comportamento da torcida. Os avisos, porém, não foram levados em consideração, os ataques continuaram e Vini passou a discutir com os torcedores.
Quando o jogo retornou, Vini se envolveu em um embate com o goleiro Mamardashvili, do Valencia, e foi expulso após o VAR mostrar que o brasileiro atingiu o rosto do atleta. Após a expulsão, Vini Jr. usou as redes sociais para repreender a La Liga, responsável pelo Campeonato Espanhol, e apontar uma omissão da entidade.
Fonte – Correio Braziliense
Foto -Policia Nacional/Divulgação