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Goiás e Flamengo empatam no Serra Dourada

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Nem todo joga fora do Rio de Janeiro é, propriamente, fora de casa para o Flamengo. O barulho da torcida rubro-negra fazia parecer que o time estava mesmo em casa, no Maracanã. Mas no Serra Dourada, o Goiás costuma fazer valer o mando de campo. Fatores que contribuíram para um duelo equilibrado. Por isso, o resultado em 1 a 1 no placar acabou justo na noite desta quarta-feira. 

Precavido, Mano Menezes não se empolgou com o Fla-Flu. Sacou Luiz Antonio e escalou Cáceres, dando mais combatividade ao meio de campo. Mas o Flamengo pareceu um tanto quanto travado. Muita disposição, mas pouca inspiração. As saídas rápidas, e contra-ataque, não aconteciam.

Melhor postado, o Goiás foi para cima com aquele apoio de peso, já conhecido. Walter, suado e claramente acima de peso, parece que não vai conseguir nem correr. Mas ele corre. Chuta, lança e comanda. Era, mais uma vez, a inspiração goiana.

Pelo lado direito, o time da casa avançou algumas vezes, com Vítor sobre João Paulo. Walter também aparecia por ali. Em uma delas, o rechonchudo cruzou para Paulo, que quase marcou. Minutos depois, foi a vez do próprio camisa 18 brilhar. Tartá escapou, rápido, pela direita e cruzou na medida. Walter, com fome de gol, bateu de primeira, sem chance para Felipe. Golaço. 1 a 0 para o Goiás.

Pouco inspirado, o Flamengo até tentava buscar o ataque, principalmente com Elias e André Santos. Mas o ritmo era mais lento do que o apresentado no último domingo, diante do Fluminense. O Goiás, então, antecipou a marcação e chegou com perigo em algumas oportunidades. Em uma bola mal rebatida por Chicão, Renan Oliveira quase ampliou. Com pressão goiana, veio o intervalo.

Mano, como de praxe, não mudou jogador algum. Mas o Flamengo voltou mais organizado, consciente de que precisava empatar ao menos na forte marcação. Com cinco minutos, um toque, literalmente, de qualidade. Hernane dominou bola no alto e, no grito, sofreu falta na meia-lua. Chicão, o estreante da noite, cobrou com uma cavadinha. Categoria pura. No ângulo esquerdo de Renan. Golaço. O Flamengo, então, cresceu ainda mais.

O fôlego do gordinho Walter, símbolo de talento no Goiás, começou a falhar. Tanto que, aos 16 minutos, Renan Oliveira invadiu a área, demorou na finalização e rolou para um Walter esbaforido, que não chegou a tempo. A zaga afastou a boa chance do Goiás. O Flamengo, então, pôs mais velocidade na partida.

Paulinho entrou na vaga de um discreto Gabriel para forçar o contra-ataque. Nixon saiu para a entrada de Rafinha. Fôlego renovado, o Flamengo foi para cima, mas Léo Moura não aguentou. Aos esticar a perna em jogada pela direita, o veterano lateral de 34 anos deixou o campo com lesão muscular. Luiz Antonio, volante e preterido da escalação inicial, preencheu o seu lugar.

Com mais posse de bola, o Flamengo pressionou e se arriscou. Em um contra-ataque, Vítor soltou uma bomba para boa defesa de Felipe. A resposta veio rápida. No contra-ataque, Hernane recebeu lindo passe de André Santos, cortou o zagueiro, mas, na hora do chute, acabou travado. Com os dois times cansados, o ritmo diminui e ficou por aí. Um belo gol para cada lado no Serra Dourada. 

Na próxima rodada, o Esmeraldino encara a Ponte Preta no Moisés Lucarelli. Já o Flamengo, também chegou aos 18 pontos e, agora, terá o São Paulo pela frente, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Fonte: ESPN

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