É fácil vê-lo nas ruas da cidade. Alto, esbelto, com a cadenciada leveza que o consagrou no futebol. Merrinho ( Roberto Basílio) é o mesmo carioca que aqui chegou em 1968, ao lado de outros atletas da base do Flamengo e que se identificou tanto com a cidade princesa, que aqui ficou e muitos acreditam que ele é feirense. O mesmo Merrinho do ápice da sua carreia, campeão baiano de 1969 pelo Fluminense. Era e continua assim: simples, alegre, amigo. Jamais alguém ouviu dele uma blasfêmia ou por ele foi maltratado.
De um futebol técnico, rápido, objetivo, ocupando com precisão o seu espaço em campo – era o “cinco de ouro” do futebol baiano -, em uma época de craques, mas de pouco dinheiro. Hoje estaria na Europa, como outros atletas do Touro, com os bolsos cheios de euros. Não fez a independência financeira como merecia, mas vive com dignidade e respeito de todos que o conhecem!
Para os mais novos, que não tiveram a feliz oportunidade de acompanhar o grande Fluminense das décadas de 60/70, não há nada de especial, mas para os que o viram em campo ao lado de Sapatão, Nico, Mario Braga, Ubaldo, João Daniel, Robertinho e outros do excelente elenco tricolor é impossível não associar a figura do “cinco de ouro” ao magnífico passado do touro do sertão. Merrinho começou no infanto-juvenil do Flamengo, sagrando-se campeão carioca juvenil em 1966, no time que também tinha o atacante João Daniel – já falecido -, outro ídolo do Fluminense de Feira de Santana, e o zagueiro Itamar.
Uma negociação entre o clube feirense e o rubro negro carioca levou para a Gávea, Onça (Mario Felipe) e Neves e trouxe para esta cidade: Merrinho, João Daniel, Mario Braga, Nico, Sapatão, Itamar, Osmar, Cesar Marques que aqui se juntando a outros valores contribuíram para o título de 1969 quando a equipe era comandada por Walter Miraglia e Geraldo Pereira, seu auxiliar técnico ,ambos já falecidos. Deixando a camisa cinco, Merrinho continuou no futebol, tornando-se técnico, supervisor, dentre outras funções e excelente comentarista esportivo. Essa matéria é apenas para lembrar ao inesquecível “cinco de ouro” que Feira de Santana não o esqueceu!
Por Zadir Marques Porto
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