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Projetos atrelados são a esperança do futebol baiano

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NÃO SEI POR QUE – Muitas pessoas ainda torcem o nariz, quando aparece um “clube de dono”. A prova disso é que ainda o Bahia de Feira não conta com uma grande massa torcedora nos seus jogos porque na verdade não só o Tremendão, mas como outras equipes frutos de projetos ficam “blindadas” por conta dos seus donos. Mas a verdade é que estes projetos atrelados a empresas são a esperança de que um dia o nosso futebol mude. Atualmente além do Bahia de Feira, a 1ª divisão conta com o Doce Mel e na 2ª divisão tem o Olímpia, a Unirb e o Canaã.
A BLINDAGEM – É interessante porque em outros clubes onde administração é aberta, muita gente quer se meter, dá palpites esdrúxulos que em nada contribuem para o progresso ou crescimento das agremiações que ficam reféns dos resultados: se forem bons, ainda existe a esperança de continuidade de um trabalho, mas se forem ruins, acaba todo se se volta para as pranchetas para se projetar tudo de novo e assim estes clubes vão sobrevivendo por conta de abnegados, ou melhor “carregadores de piano”.
SÃO CARREGADORES – Porque têm um certo lastro financeiro e aí se cercam de outros abnegados para ajudarem na sua administração e na maioria das vezes acontecem os desgastes e muitos “salvadores” acabam sozinhos porque quando acontecem as derrotas aparecem os “experts” para darem pitacos, atirarem pedras e o pior é que muitos destes antes davam apoio, mas quando a coisa degringola são os primeiros a pularem fora, como ratos abandonando o navio. Numa equipe “blindada”, onde existe um projeto e dois ou três tomam as decisões, os “perus” passam longe.
ESSAS EQUIPES – São a esperança de mudança porque antes de tudo são geradas através de projetos consolidados, não são tão dependentes das forças externas para sobreviverem. Aliás isso é um “câncer” porque no atual estágio, os clubes em sua maior parte são dependentes destas forças e acabam reféns de políticas arcaicas, ultrapassadas que o tempo carcomeu, mas que ainda existem. É por isso que muita gente não tem nem moral para reivindicar nada e tem que dizer “amém” a tudo, tem rabo preso há muito tempo.
O PROBLEMA – As equipes “blindadas” ainda são poucas na Bahia e não têm força suficiente para buscar a mudança. No dia em que pelo menos houver um equilíbrio no número de agremiações estruturadas aí sim, se pode imaginar um futuro diferente. Porém, de qualquer forma, as “blindadas” estão surgindo e “marcando território”, num sinal evidente de que o nosso futebol será repensado muito em breve.
MINHA ESPERANÇA – É de que seja repensada também a forma como muitos clubes “abertos” são administrados. Não cabe mais um ou dois estarem a frente enquanto centenas e centenas de “carniças” ficam em grupos de zap zap detonando dirigentes, como se fossem as grandes sumidades detentoras do saber e do conhecer. Ou todos se dão as mãos, ou o destino destes times é a decadência total. Muitos praticamente morreram, enquanto outros estão a caminho da extinção. É melhor se repensar enquanto é tempo.

Até a próxima

Por Cristiano Alves

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