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Para presidente da FBF mudanças tornam o Baianão ainda mais competitivo

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Com a definição e a apresentação do formato do Campeonato Baiano 2022, realizada no último final de semana, tanto os dirigentes das equipes, quanto da Federação Bahiana de Futebol devem intensificar as ações de planejamento para a nova temporada. De acordo com o presidente da FBF, Ricardo Lima (foto), com as novidades definidas, a expectativa é de que no próximo ano se tenha um campeonato estatual ainda mais competitivo do que nos anos anteriores.

A forma de disputa está mantida a questão dos 10 clubes se enfrentando em turno único em nove rodadas, com os quatro primeiros passando para a fase semifinal de onde sairão os finalistas. Os dois últimos poderão ser rebaixados para a Série B, mas de acordo com o presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ricardo Lima foi estabelecida uma condição. “Ficou certo de que para que seja efetivamente confirmada a que de dois times da Série A para a B, no caso a B precisará ter 10 clubes disputando também. Do contrario fica da mesma forma que está: um caindo e o campeão da 2ª divisão subindo”, explicou.

Outra importante modificação diz respeito à taxa de arbitragem na primeira fase que será toda ela custeada pela própria FBF “Acreditamos que a partir dessa economia os clubes podem investir mais, formar times mais competitivos e com certeza o nível técnico da competição ficará mais elevado. Graças ao professor Jodilton Souza (presidente do Bahia de Feira e a Felipe Salles (presidente do Conselho Deliberativo do Jacuipense) conseguimos um patrocínio que arcará com estas custas e os clubes ficam liberados para fazerem mais investimentos”, disse Ricardo Lima.

VAGAS 

A Série A do Baianão 2022 dará vagas na Copa do Brasil de 2023 ao campeão, vice-campeão e terceiro colocado. Para a Copa do Nordeste 2023, terá direito à primeira vaga o campeão baiano. A segunda vaga na competição regional será do clube mais bem posicionado  no Ranking Nacional de Clubes da CBF. Já a terceira vaga, para a pré-Copa do Nordeste, será do clube que tiver a melhor colocação no Baianão, excluindo os presentes na primeira e segunda vagas. “A competição ganha ainda mais no sentido de disputa porque cada jogo é uma decisão, ou seja, são 9 rodadas para as equipes definirem a sua situação. As datas ainda são um problema porque temos a Copa do Nordeste e em ano de Copa do Mundo fica muito complicada qualquer mudança mais aprofundada”, justificou Ricardo Lima

Caso o clube da primeira vaga não esteja disputando as Séries A ou B do Brasileirão, a terceira vaga da Copa do Nordeste será destinada ao clube com a segunda melhor colocação no Ranking Nacional de Clubes da CBF. Já para a Série D do Brasileirão 2023, terão direito às duas vagas as equipes melhores colocadas do Baianão 2022, desde que não sejam integrantes das outras séries do campeonato nacional. Ficará reservada, ainda, uma terceira vaga na Série D para a equipe campeã da competição que a FBF realizar no segundo semestre de 2022, com cinco clubes da Série A e cinco da Série B. “A gente segue nessa perspectiva porque precisamos oferecer alternativas de calendário não só para os clubes que estão inseridos em competições nacionais, mas as demais agremiações que precisam manter a atividade, ainda que não seja em competições promovidas pela CBF. A questão da pandemia prejudicou muito o futebol e os clubes precisam se replanejar e uma alternativa é justamente criar competições, ou pelo menos dar essa possibilidade de forma igualitária aos times”, declarou Ricardo Lima.

Por Cristiano Alves

Foto – Glauber Guerra\BN

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